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Simplifique a transição para aplicações na nuvem em 5 passos

93% das organizações adotaram uma estratégia de nuvem híbrida, por isso, publicamos as dicas para ter as aplicações na nuvem em 5 passos. 

De acordo com o Relatório de Perspectivas Radware, fornecedora mundial de segurança cibernética e soluções para gestão e entrega de aplicações, 76% dos entrevistados aceleraram seus planos de migração de aplicações e infraestrutura para a nuvem. Além disso, segundo os resultados de pesquisa da Flexera, 93% das organizações adotaram uma estratégia de nuvem híbrida, por isso, publicamos as dicas para ter as aplicações na nuvem em 5 passos. 

“As empresas não só estão em transição para a nuvem, como também estão adotando uma estratégia multinuvem. Mas com os benefícios vêm os desafios. A adoção de um ambiente de nuvem heterogêneo resulta na falta de continuidade para gestão, segurança e relatórios. Cada ambiente de nuvem pública tem suas próprias ferramentas de gestão, monitoramento, entrega de aplicações e serviços de segurança”, explica Arie Simchis, Diretor Regional para América Latina da Radware.

De acordo com pesquisas do Enterprise Strategy Group, apenas 5% das organizações têm ferramentas de gerenciamento de nuvem consolidadas para gerenciar a maioria das nuvens privadas/virtuais e ambientes de nuvem pública.

Essa estratégia fragmentada cria uma série de desafios. São eles:

Licenciamento: orçamento e licenciamento podem se tornar um pesadelo de planejamento sem previsibilidade de custos, porque escalar uma aplicação usando um modelo limitado pode resultar em picos nas despesas operacionais. Os modelos pay-as-you-go também não são necessariamente a resposta, pois podem promover iniciativas de Shadow IT que afetam a segurança e os controles de custos.

Bloqueio do fornecedor: isso pode ocorrer porque um provedor de nuvem pode fornecer recursos/serviços que outro não fornece. Além disso, a falta de padronização entre nuvens pode exigir serviços de valor agregado, como consultoria e técnico.

Prover autoatendimento torna-se difícil em ambientes multinuvem: prover recursos de nuvem geralmente requer conhecimento, limitando assim a capacidade de autoatendimento dos usuários finais e complicando a automação dos processos do início ao fim.

Visibilidade: aplicações que abrangem infraestruturas locais e na nuvem inibem a capacidade de usar um único painel de controle para monitorar, gerenciar e identificar análises de causa raiz.

Proteção de aplicações: mover aplicações para a nuvem complica a segurança cibernética. Os fornecedores de nuvem não fornecem controles de segurança abrangentes e a superfície de ataque aumenta quando uma aplicação deixa os limites do data center local de uma organização.

 

Cinco recursos para otimizar e simplificar a transição e o gerenciamento de aplicações na nuvem.

1- Escalabilidade e disponibilidade
A capacidade de escala automática é fundamental para as empresas que procuram automatizar as operações de back-end. Isso significa ter a capacidade de adicionar e remover serviços sob demanda sem intervenção manual para licenciamento e recuperar capacidade quando não estiverem mais em uso. Isso economiza tempo e dinheiro.

2 – Proteção de aplicações abrangente
À medida que os hackers sondam vulnerabilidades de rede e aplicações para lançar ataques DDoS e obter acesso a dados confidenciais, a proteção de aplicações torna-se fundamental para proteger a empresa e sua marca.

3- Análise e visibilidade
Enquanto as aplicações são implantadas em nuvens públicas e privadas, monitorar o desempenho, a experiência do usuário, identificar violações de SLA, gerenciar eventos de segurança de aplicações e diagnosticar a causa raiz são fundamentais. Um único painel de controle que fornece visibilidade e análise de todos esses fatores é fundamental para garantir que as aplicações de uma organização ofereçam uma experiência digital superior.

4- Automação
Os serviços de domínio cruzado que abrangem redes, aplicações e segurança exigem colaboração entre as equipes, criando conflitos e atrasos nos testes e provisionamento. Automatizar a implantação de serviços ou dimensionar recursos de aplicações torna-se fundamental em um ambiente de nuvem pública porque os preços são estruturados em torno do uso/consumo de recursos. Qualquer componente desta cadeia de suprimentos requer automação para transformar processos acionados manualmente em etapas automatizadas que não exigem conhecimento.

5- Previsibilidade de custos
A capacidade de controlar os custos ao alocar a entrega de aplicações e serviços de proteção em ambientes heterogêneos é fundamental. Isso porque muitas das organizações que implantam em ambientes de nuvem pública, geralmente, enfrentam custos inesperados uma vez que os serviços ficam mais caros conforme o uso.

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Fernando Gaio

Jornalista especializado em TI, Segurança e Mídia. Contribui regularmente na Security Business.

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