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Blockchain é nova arma para setor de segurança

O blockchain permite que os registros sejam rmazenados em uma rede descentralizada, evitando pontos de falha no sistema de segurança.

Já é certo que a tecnologia Blockchain veio para ficar. Conhecida pela possibilidade da compra de criptomoedas (e por milhares de pessoas tentando entender como obter renda com essa tecnologia), o Blockchain vai muito além disso.

Atualmente, as empresas utilizam esse tecnologia como ferramenta para automatizar processos, garantir segurança e transparência. Até mesmo o  LinkedIn a apontou como a hard skill mais procurada em 2020. Conheça agora cinco grandes empresas que estão se desenvolvendo nessa área e contratando trabalhadores especialistas em blockchain para melhorar os seus processos. Uma lista que, pelo andar da carruagem, só tende a crescer. Façam suas apostas…

 

Conheça as cinco empresas que já utilizam o Blockchain

 

NASA

A empresa da indústria aerospacial tem toda estrutura necessária para ser a toda poderosa desse ramo. Afinal, as mentes brilhantes, dinheiro e alguns dos computadores mais sofisticados que existem estão concentrados nesse setor. 

Um dos usos da blockchain que já está sendo estudado pela agência espacial norte-americana é a criação de uma solução para usar em comunicações privadas no tráfego aéreo. Recorrendo a essa tecnologia, seria possível criar um protocolo que garantisse mais facilmente a proteção e a anonimidade dos dados. 

Mas esse não seria o único uso de tecnologia. Muito mais interessante é a ideia de utilizar essa tecnologia para a criação de uma nave autônoma, capaz de tomar decisões sem intermediários humanos. 

 

Amazon

Claro que a maior loja de comércio eletrônico do mundo não ficaria fora dessa. Por isso, a Amazon, através da Amazon Web Services, sua divisão especialmente focada em computação na nuvem, fornece centenas de serviços, alguns deles já relacionados com blockchain

Entre aqueles que já foram disponibilizados aos seus clientes, está a criação e gestão de redes blockchain. No futuro, não será de estranhar que a própria loja da Amazon também comece a aplicar essa tecnologia, dado que tem um grande potencial para organizar quantidades enormes de dados em segurança. 

 

Mastercard

A economia cashless é algo muito familiar à tecnologia blockchain, considerando que o Bitcoin é um dos propulsores dessa nova realidade. Em paralelo, a Mastercard também defende essa mudança de paradigma, algo natural para uma empresa de cartões de crédito/débito, que não trabalha com dinheiro em formato físico. 

A companhia já anunciou uma parceria com R3 para desenvolver um novo sistema de pagamentos baseado em blockchain. Se as duas empresas forem bem-sucedidas, isso poderá dar à Mastercard uma vantagem competitiva em relação à concorrência nesse campo. 

Atualmente, as transações de dinheiro entre países são um dos grandes problemas dos sistemas tradicionais, e as criptomoedas já mostraram que são capazes de acrescentar muito valor nessa área. 

 

Walmart

A possibilidade de rastrear de forma fidedigna todo o trajeto de um produto ao longo da cadeia de abastecimento traz uma vantagem enorme para empresas do setor do varejo

Essa prática geraria maior confiança entre consumidores, porque saberiam que os seus produtos são de qualidade inquestionável, e poupança para as empresas, já que o volume de estoques perdidos ou desperdiçados seria muito menor.

Por isso, não só o Walmart como também outras empresas querem ter tecnologia Blockchain nos seus negócios. Em parte, a companhia já resolveu esse problema, pois está usando uma solução da IBM, a Hyperledger Fabric, para acompanhar o processo de abastecimento. 

No futuro, um dos objetivos é aprofundar essa solução, para dar ao consumidor informação total sobre o produto que compra, desde a sua origem até ao momento em que foi comprado. 

 

Pfizer

A empresa, que está sob os holofotes neste momento por causa da vacina contra a Covid-19, também é uma conhecida da tecnologia blockchain. O uso não é muito diferente daquele que está planejado para o Walmart, já que o rastreamento de produtos é de fato uma das grandes preocupações dessas companhias.

No caso de uma companhia ligada ao ramo farmacêutico, isso significaria a capacidade de conseguir dados ainda mais claros e seguros sobre o uso dos seus produtos, algo especialmente relevante quando estamos falando sobre vidas. 

Os progressos a esse nível estão sendo produzidos em consórcio pelas empresas que apoiam o Clinical Supply Blockchain Working Group (CSBWG), que inclui ainda Biogen, Deloitte, GlaxoSmithKline ou AstraZeneca.

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Fernando Gaio

Canal de notícias e negócios especializado em Segurança Eletrônica e Segurança da Informação.

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