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Biometria facial ganha força no setor bancário

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A tecnologia de biometria facial está cada vez mais presente no setor bancário. O Itaú, por exemplo, está utilizando essa tecnologia em seu aplicativo para celulares, naquele que deve ser um dos maiores projetos com esse tipo de tecnologia já feitos no País e promete facilitar bastante a vida dos clientes.

O primeiro uso da biometria facial será na habilitação do iToken, através dos qual são autorizadas operações no aplicativo.

Até então, os clientes que precisassem reinstalar o app, por conta de troca de celular, por exemplo, precisavam habilitar o dispositivo diretamente no caixa eletrônico.

“A facilidade oferecida pelo iToken por reconhecimento facial reflete a nossa busca por levar aos clientes soluções que entregam maior conveniência, sem deixar de lado as rigorosas diretrizes de segurança”, afirma Adriano Volpini, diretor de Segurança Corporativa do Itaú Unibanco.

Em comunicado, a instituição diz que o reconhecimento facial serve apenas para desbloqueio do iToken, mas “será expandido para outras funcionalidades dentro do app”, sem mencionar quais. O banco tem mais de 15 milhões de pessoas utilizando canais digitais, número que cresceu bastante devido à pandemia e ao distanciamento social.

Outras instituições financeiras, como Caixa e Bradesco, insistem que o cliente vá até uma agência para liberar transações ou chave de acesso. A ideia é garantir mais segurança e evitar roubo de conta.

A biometria facial no setor bancário não é exclusivo do Itaú. No caso de fintechs como Nubank, por exemplo, é preciso apenas uma selfie com documento para autorizar um dispositivo; Inter e C6 Bank têm exigências parecidas, assim como os próprios Iti (do Itaú) e Next (do Bradesco).

 

Biometria facial em alta no país. 

A Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital (Abrid) previa que o mercado brasileiro para soluções de biometria em geral chegaria a R$ 1 bilhão até o final de 2020.

Em setembro do ano passado, a Unico, uma das maiores nesse setor, levantou um aporte de R$ 580 milhões em rodada série B liderada pelo Softbank e pela General Atlantic.

Um dos mercados mais quentes é o de bancos e fintechs, que usam o reconhecimento do rosto como uma forma de evitar fraudes. De uns tempos para cá, varejistas estão aderindo à onda também, para agilizar pagamentos. 

Os novos bancos digitais, inclusive, tem na biometria um passo chave para a criação de novas contas, o que é feito totalmente no celular do cliente.

Os bancos tradicionais, como o Itaú, ainda obrigavam o cliente a ir em um caixa eletrônico para evitar fraudes, mas, pelo visto, estão tendo que mudar a abordagem. 

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Eduardo Boni

Jornalista e Diretor de Conteúdo do Portal Security Business

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