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A Era das APIs no videomonitoramento em Nuvem

De acordo com os executivos da Eagle Eye Networks, o uso de APIs no videomonitoramento em Nuvem é uma modelo econômico com enorme potencial de crescimento.

Na tarde do dia 22 de maio de 2024, o portal SECURITY BUSINESS promoveu a live “API Economy no Ambiente de Videomonitoramento em Nuvem”, mostrando os aspectos positivos dessa tecnologia para diversas verticais.

O evento foi conduzido pelos diretores do portal, Eduardo Boni e Fernando Gaio, e contou com a participação dos executivos da Eagle Eye Networks: o Country Manager José Netto e o Engenheiro de Vendas Rodrigo Walfrido. Durante o encontro, debatemos sobre o vasto universo das APIs (Application Programming Interfaces) e como elas estão revolucionando o setor de videomonitoramento em nuvem.

Rodrigo Walfrido explicou o conceito de API Economy, que foi definida como interfaces que permitem a comunicação entre diferentes sistemas, funcionando também como uma camada de segurança que restringe o acesso apenas a partes específicas dos serviços. Essa capacidade de integração e segurança torna as APIs ferramentas essenciais em diversos contextos, desde o login em uma rede Wi-Fi usando o Facebook até a geolocalização no Uber, que utiliza APIs do Google.

José Netto complementou a discussão ressaltando que a API Economy não é um conceito novo, mas vem ganhando cada vez mais relevância no mercado de segurança.

“As APIs permitem que novas empresas e soluções integrem-se facilmente aos sistemas existentes, criando um ecossistema dinâmico e interconectado. Essa abordagem não se restringe apenas à segurança, mas se expande para setores como marketing, recursos humanos e operações”, reforçou.

Benefícios e Integração de APIs

Rodrigo e José destacaram os inúmeros benefícios das APIs no videomonitoramento em nuvem. A principal vantagem é a facilidade de integração entre diferentes sistemas, permitindo que as empresas utilizem dados de videomonitoramento de maneira mais ampla e eficaz. Um exemplo citado foi o uso de APIs para gestão de recursos humanos, onde as câmeras podem monitorar o comportamento e a movimentação dos funcionários, otimizando a segurança e a produtividade.

A Eagle Eye Networks optou por utilizar o protocolo REST para suas APIs devido à sua simplicidade e flexibilidade. Rodrigo mostrou como essa escolha facilita a integração com diversos sistemas e linguagens de programação. A plataforma da Eagle Eye se destaca por sua documentação clara e acessível, permitindo que desenvolvedores implementem rapidamente as soluções de videomonitoramento em seus próprios sistemas.

 

 Papel dos Desenvolvedores

O papel dos desenvolvedores na API Economy foi outro ponto crucial discutido na live. José Netto apresentou dados interessantes, mostrando que, em 2024, existem cerca de 26,8 milhões de desenvolvedores no mundo, muitos dos quais trabalham com APIs. Ele enfatizou que os desenvolvedores são fundamentais para o crescimento desse modelo econômico, pois são eles que criam as integrações que permitem que diferentes sistemas conversem entre si.

Rodrigo Walfrido demonstrou a documentação de API da Eagle Eye, mostrando como é simples para os desenvolvedores utilizarem as funcionalidades disponíveis. Ele exemplificou como a API pode ser usada para realizar pesquisas avançadas de vídeo, identificar características específicas de pessoas e integrar essas informações a sistemas de marketing.

APIs no videomonitoramento em Nuvem garantem segurança na autenticação

A segurança dos dados de vídeo na nuvem é uma preocupação central dentro do universo da API Economy. José Netto explicou como a Eagle Eye utiliza a autenticação OAuth 2.0 para garantir que apenas usuários autorizados acessem os dados. Ele detalhou como essa camada adicional de segurança é crucial para proteger as informações sensíveis e manter a integridade dos sistemas.

A conversa com os dois executivos também abordou a questão da autenticação na plataforma da Eagle Eye. Nesse sentido, a migração recente para a API versão 3.0, que abandonou o uso de chaves de API em favor de tokens OAuth, foi o destaque. A segurança, como ficou claro, não se restringe apenas a bloquear acessos, mas também em criar um ambiente onde a troca de informações possa ocorrer de forma fluida e sem riscos desnecessários.

“O OAuth é uma maneira mais segura, onde o usuário não precisa disponibilizar suas credenciais para empresas terceiras.  Em um mundo onde a exposição de dados é uma preocupação crescente, a implementação dessa tecnologia oferece um respiro de tranquilidade. Tokens respiráveis, que podem ser revogados a qualquer momento, proporcionam uma camada adicional de segurança e controle”, explicou José Netto.

Rodrigo Walfrido acrescentou uma visão mais técnica ao explicar o processo:

“É como se você tivesse vários caminhos até chegar ao token de validação. A aplicação cliente solicita autorização para o usuário acessar os recursos da Eagle Eye, e, com esse código de autorização e as credenciais, o servidor de token da Eagle Eye libera o acesso”.

Em termos de futuro, os dois executivos ressaltaram que essa tecnologia tem muitas possibilidades em diversas verticais. As APIs não só permitem uma integração eficiente e segura, mas também abrem portas para inovações que podem transformar completamente o setor de segurança.

A live mostrou que esse o uso das APIs no videomonitoramento em Nuvem está moldando um novo paradigma no videomonitoramento em nuvem e suas possibilidades vêm sendo acompanhadas de perto por diversas empresas. A Eagle Eye Networks está na vanguarda dessa transformação, oferecendo soluções que não só melhoram a segurança, mas também aumentam a eficiência e a inovação em diversos setores. Este é um futuro onde a interconexão e a colaboração serão a chave para o sucesso.

Picture of Eduardo Boni Pontes

Eduardo Boni Pontes

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