O reconhecimento da íris é um método automatizado de identificação biométrica, que usa técnicas matemáticas de reconhecimento de padrões em imagens, de uma ou ambas as íris dos olhos de um indivíduo, cujos padrões complexos são únicos, estáveis e podem ser vistos a certa distância.
Trata-se de uma forma de processamento de imagem digital empregada por muitos sistemas de segurança modernos no lugar de métodos tradicionais, como senhas ou cartões magnéticos. As íris de cada pessoa são únicas, como impressões digitais, para que possam ser usadas para verificar a identidade com um alto grau de certeza.
Mas como ela pode ajudar os sistemas de segurança eletrônica e controle de acesso a serem mais eficientes? Entenda a seguir:
Captura de imagem
Um dispositivo de escaneamento de íris captura uma imagem da íris. A imagem é capturada por uma câmera infravermelha, que ilumina a íris e produz uma imagem de alta resolução.
Análise de imagem
A imagem capturada é então analisada pelo sistema para extrair padrões de íris exclusivos, como a forma e a textura da íris.
Comparação com banco de dados
O sistema compara os padrões de íris extraídos com um banco de dados de padrões de íris armazenados para determinar se o usuário está autorizado. Se uma correspondência for encontrada, o acesso será concedido ao usuário.
Autorização através da identificação biométrica da íris
Assim que o usuário for autorizado, o sistema enviará um sinal para destravar a porta ou liberar o acesso ao prédio. O sinal é criptografado para garantir uma comunicação segura.
A tecnologia de varredura da íris é considerada uma das tecnologias biométricas mais seguras, pois a íris é uma característica biológica única e estável que é difícil de replicar. Além disso, o escaneamento da íris é uma tecnologia sem contato, o que significa que a íris pode ser escaneada sem tocar no olho, tornando-a uma opção higiênica e conveniente para controle de acesso.
Como funciona a íris?
A íris é a parte colorida do olho que envolve a pupila e controla a quantidade de luz que entra no olho, ajustando o tamanho da pupila. Ela tem um padrão único e estável, muito parecido com uma impressão digital, o que a torna um identificador biométrico útil para controle de acesso e sistemas eletrônicos de segurança. Na identificação biométrica da íris, uma imagem de alta resolução é capturada e analisada para extrair padrões exclusivos, que podem ser comparados com um banco de dados de padrões de íris, armazenados para determinar se o usuário está autorizado.
A íris tem um padrão complexo e estável, que se forma no útero e não muda significativamente ao longo da vida de uma pessoa. A chance de duas íris terem o mesmo padrão é estimada em menos de 1 em 10 elevado a 78 (1 seguido de 78 zeros), o que torna altamente improvável que dois indivíduos tenham íris idênticas.
