Em 2024, o custo médio de uma violação de dados alcançou US$ 4,9 milhões, representando um aumento de 10% em relação ao ano anterior, conforme aponta o novo Data Breach Report da IBM. Este cenário alarmante revela o impacto financeiro crescente que empresas enfrentam ao lidar com ataques cada vez mais sofisticados, além de desafios para proteger informações sensíveis de clientes.
A pesquisa ressalta a relevância de práticas proativas, como o uso de inteligência artificial, que contribuem para a redução dos custos de ataques. Organizações que utilizam IA em suas operações de segurança conseguiram reduzir seus gastos em até US$ 2,2 milhões, em comparação com aquelas que ainda não adotaram essas tecnologias.
Outro destaque do relatório é a importância de uma rápida resposta aos ataques. Empresas que envolveram as autoridades em incidentes de ransomware, por exemplo, conseguiram reduzir seus custos em cerca de US$ 1 milhão. Em média, foram necessários 204 dias para identificar uma violação e mais 73 para contê-la, o que mostra a necessidade de estratégias ágeis e bem estruturadas.
A IBM também evidenciou que o setor de saúde é o mais afetado, com um custo médio de violação de US$ 9,8 milhões. A dependência de ambientes em nuvem também eleva os riscos: 82% das violações envolveram dados armazenados em nuvem, reforçando a urgência de medidas de segurança robustas para esses ambientes.
O relatório anual da IBM destaca alguns pontos-chave:
- O custo médio de uma violação de dados escalou para US$ 4,88 milhões em 2024, um aumento de 10% em relação ao ano anterior. Isso reflete a crescente sofisticação e impacto das ameaças cibernéticas.
- A escassez de profissionais de segurança cibernética é um grande fator de custo, aumentando em US$ 1,76 milhões os gastos de empresas com poucas equipes de segurança.
- O uso de IA e automação foi associado a uma redução média de US$ 2,2 milhões nos custos de brechas, demonstrando o valor desses recursos na mitigação de ataques.
- Brechas contidas em menos de 200 dias custaram em média US$ 3,93 milhões, vs. US$ 4,95 milhões para violações com tempo de resposta mais longo.