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Estudo expõe impacto das fraudes financeiras e comportamento das vítimas

Estudo da IBM expõe impacto de fraudes financeiras e o comportamento das vítimas, .mostrando a frequência e impacto das fraudes financeiras.

Estudo expõe impacto das fraudes financeiras e comportamento das vítimas. É o que aponta o relatório da IBM, mostrando que localidades do planeta diferem muito na frequência e impacto dos crimes cibernéticos, bem como as atitudes das vítimas em relação à detecção dessas fraudes e às instituições responsáveis por protegê-las de malfeitores. 

Relatório Global de Impacto de Fraude Financeira da IBM em 2022 também descobriu que, à medida que os consumidores globais migraram quase exclusivamente para cartões de crédito e pagamentos digitais, os cidadãos dos EUA foram vítimas com mais regularidade do que todos os outros países pesquisados ​​no relatório, custando aos consumidores americanos uma média de US$ 265 por ano em cobranças financeiras fraudulentas feitas por terceiros não autorizados.

À medida que a evolução da economia global em direção a uma sociedade sem dinheiro continua a uma velocidade vertiginosa, os bancos e outras instituições financeiras devem continuar investindo na modernização de sua infraestrutura e no reforço de talentos críticos para lidar com os desafios que enfrentam de malfeitores.

“As fraudes financeiras e as ameaças cibernéticas são crescentes para as instituições financeiras globais e seus clientes, aumentando a necessidade das empresas acelerarem as medidas preventivas para ficarem à frente de atividades criminosas sofisticadas”, disse Shanker Ramamurthy, sócio-gerente de Global Banking & Financial Markets da IBM.

 

Impacto Financeiro Global

De acordo com o relatório, quando se trata de fraude em escala global, cidadãos americanos são as vítimas mais frequentes de fraudes em cartão de débito de todos os países pesquisados. Os americanos também estiveram em grande porcentagem em casos de fraudes de cartão de crédito, bancária ou de pagamento digital, quando questionados sobre suas experiências usando aplicativos de pagamento digital, incluindo PayPal, Venmo e Square. Os entrevistados americanos também passaram a maior parte do tempo tentando recuperar o dinheiro perdido devido a cobranças fraudulentas.

No entanto, os usuários de cartões de crédito e débito dos EUA relataram a segunda menor quantidade de dinheiro perdido em cobranças fraudulentas entre os países pesquisados. Apenas o Japão relatou uma quantidade menor de perdas nos últimos 12 meses, enquanto a Alemanha, de longe, foi o país mais vitimado, com os entrevistados perdendo mais de três vezes o valor financeiro total do segundo país na lista (Cingapura).

Em todos os países, os entrevistados acreditam que os bancos são as instituições financeiras mais responsáveis na prevenção de fraudes quando questionados sobre suas experiências usando redes de pagamento, incluindo Visa e Mastercard.  Na maioria dos países, novamente, os consumidores veem os bancos como a instituição financeira mais responsável pela prevenção de fraudes, com maior percentual no Brasil, enquanto no Japão as redes de pagamento foram as instituições financeiras mais responsáveis neste quesito. Na China, os entrevistados registraram a maior porcentagem de consumidores que acham que os reguladores governamentais são os maiores responsáveis ​​pela prevenção de fraudes.

A fraude de cartão de crédito é o tipo mais comum em todos os países. Quase um terço (31%) no Brasil sofreu esse tipo de fraude.

Os consumidores brasileiros e de Cingapura estão mais preocupados com questões de segurança financeira (85% dos brasileiros e 79% dos entrevistados de Cingapura citam preocupações com fraude de cartão de crédito), mas uma parcela substancial em todos os países também está preocupada com fraude de cartão de crédito, cartão de débito, fraude digital de pagamento, de carteira digital e bancária.

A maioria dos adultos em todos os países são “mais propensos” a comprar um produto de uma empresa que possui tecnologia de prevenção de fraudes, liderada pelo Brasil (91%) e China (90%).

 

O relatório completo está disponível para download aqui

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Eduardo Boni

Jornalista e Diretor de Conteúdo do Portal Security Business

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