Pesquisar
Pesquisar
Close this search box.

Inteligência geográfica da OTAN é destaque na LAAD

O sistema de Inteligência geográfica ArcGIS analisa e monitora dados de múltiplas fontes, auxiliando diversas atividades militares em ambiente geoespacial.

Entre os participantes da LAAD Defense & Security está a Geosistemas, empresa especializada em inteligência geográfica e distribuidora do ArcGIS, plataforma desenvolvida pela companhia norte-americana Esri.

No exterior, a tecnologia da Esri está presente em diversas forças de segurança como polícias, bombeiros e agências de inteligência. Além disso, o ArcGIS é a ferramenta para trabalho com dados geoespaciais utilizada por forças armadas de diversos países, incluindo o Brasil, Estados Unidos e a OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar internacional fundada em 1949.

Juntas em um estande da LAAD, a Imagem Geosistemas e a Esri vão mostrar, na prática, a importância do uso do ArcGIS no setor. As empresas vão apresentar cases e demos de ferramentas como o ArcGIS Knowledge e ArcGIS AllSource, ferramentas especializadas para o trabalho de forças de segurança, defesa e inteligência.

Útil para as equipes de inteligência das forças armadas em todo o mundo, por sua capacidade de integrar e visualizar dados em tempo real em um ambiente geoespacial, a tecnologia da Esri pode ajudar as equipes de inteligência a identificar rapidamente padrões e tendências em dados complexos, permitindo que tomem decisões mais informadas e precisas.

Aliada às imagens de drones e satélites, a ferramenta permite monitorar atividades em áreas de interesse estratégico, como movimentações de tropas, atividades de construção, mudanças no uso do solo e muito mais. Isso permite que as equipes de inteligência monitorem de perto a atividade de inimigos em potencial, identifiquem rotas e tomem medidas para impedir ações hostis.

Segundo Alexandre Moreno, especialista em Governo e Segurança da Imagem Geosistemas, o ArcGIS é um sistema de análise de dados geoespaciais que pode ser utilizada por forças de segurança em diversas áreas. Polícias, bombeiros e equipes de combate a incêndios florestais são exemplos de organizações que podem se beneficiar do uso do ArcGIS em suas operações diárias.

Além disso, polícias podem usar o ArcGIS para análise de dados criminais e para monitoramento de atividades suspeitas. Por meio da ferramenta, é possível visualizar mapas com informações sobre criminalidade em determinadas áreas, identificar pontos de tráfico de drogas, verificar rotas de fuga de criminosos e muito mais.
Já os bombeiros podem usar a tecnologia para mapear áreas de risco e identificar possíveis fontes de incêndio.

“Além disso, a ferramenta pode ser utilizada para monitorar o progresso do fogo, identificar áreas que precisam ser evacuadas e analisar as condições do vento, temperatura e umidade para prever a propagação do incêndio. O uso do ArcGIS permite que as equipes de combate possam agir com mais precisão e eficácia, minimizando os danos causados pelo fogo”, explica o executivo.

Outra aplicação do ArcGIS para combate a incêndios florestais é a análise de dados de sensoriamento remoto para identificar áreas onde o fogo está propagando e realizar a delimitação de cicatriz de queimada. Isso permite que os bombeiros possam combater o fogo de forma mais estratégica e consigam analisar dados históricos para um planejamento mais eficiente.

A tecnologia também é relevante para as equipes de inteligência das forças armadas, permitindo que elas visualizem e analisem dados de inteligência de múltiplas fontes, incluindo dados de inteligência humana, informações de mídia social e dados de fontes abertas. Essa capacidade de integrar e analisar dados de várias fontes em um ambiente geoespacial permite que as equipes de inteligência identifiquem rapidamente conexões e relacionamentos entre dados aparentemente não relacionados, permitindo uma melhor compreensão das ameaças em potencial.

“O ArcGIS é uma ferramenta poderosa que pode ser usada pelas equipes de inteligência das forças armadas para análise de imagens de satélite, rastreamento de movimentação de tropas, análise de dados de navegação e integração de dados de múltiplas fontes”, finaliza o especialista da Imagem Geosistemas.

Picture of Eduardo Boni

Eduardo Boni

Jornalista e Diretor de Conteúdo do Portal Security Business

Compartilhe este artigo

Veja também