A Netscout promoveu na última terça-feira o seu evento para Canais, o Netscout Partner Summit 2025, em São Paulo. O encontro debateu os desafios de Cibersegurança e visibilidade de redes com ciberataques constantes e cada vez mais sofisticados.
Na abertura do evento, Geraldo Guazelli, diretor geral da empresa, ressaltou que o diálogo direto com os clientes de canais é essencial para a Netscout Brasil, como forma de escalar os negócios mesmo em um ambiente altamente competitivo.
‘Nosso trabalho é prover soluções aos usuários finais usando a expertise de diversas empresas. Neste evento, mostramos como a Netscout é capaz de integrar soluções de nossos parceiros comerciais e oferecer aos clientes uma solução completa, de acordo com a necessidade deles” afirmou.
O executivo ressaltou que o portfólio da Netscout foi meticulosamente desenvolvido para se adaptar ao contexto atual, focado em construir um ecossistema regionalizado e de qualidade.
“Nosso objetivo é gerar valor real para o cliente final e estimular a realização de negócios em conjunto. Acreditamos que o sucesso de nossos parceiros é o nosso sucesso, e isso é construído com base em colaboração e um foco compartilhado em resultados,” explica o diretor.
Ainda que a transformação digital traga inúmeros benefícios, ela também ampliou a complexidade das redes e, consequentemente, os pontos de vulnerabilidade das empresas.
“Essa é uma realidade que não podemos ignorar. As organizações estão mais expostas do que nunca, e é nesse ponto que a Netscout se destaca. Nossas soluções são desenhadas para entregar resultados de forma assertiva e garantir plena visibilidade de todo o fluxo de dados movimentado”, pontua Guazelli.
Atentos às necessidades do cliente
Fernando Sete, diretor de Vendas da Netscout Brasil, e Enrique Martinez, Diretor de Vendas LATAM, destacaram pontos sobre como agregar valor aos negócios. Esse trabalho, de acordo com os executivos, é totalmente consultivo e, mais do que isso, tem como objetivo habilitar o parceiro comercial a trabalhar com as ferramentas da Netscout.
“O trabalho que desenvolvemos tem foco em entender os problemas do cliente e oferecer – dentro da nossa plataforma – as soluções que mais se adequam às necessidades dele. No entanto, nosso objetivo principal é que nossos clientes sejam capazes de utilizar as ferramentas que dispomos para evitar e combater invasões cibernéticas”, explicou Sete.
Em seguida, o tema foi Inteligência Artificial e como essa ferramenta está sendo utilizada pelo Cibercrime para promover ataques em diversos níveis e de forma escalada.
Kleber Carriello, especialista em Cibersegurança da Netscout, afirmou que os ciberataques estão cada vez mais frequentes e sofisticados, em um cenário onde a questão é estar preparado para quando for atacado. De acordo com Carriello, a IA generativa imita comportamentos normais do usuário e já existem modelos prontos/treinados capazes de explorar lacunas de visibilidade, como por exemplo pontos cegos de comunicação intensificados no ambiente de trabalho híbrido com novas fontes de conexão e acesso a sistemas internos.
“Atualmente a IA industrializou os ataques cibernéticos e uma das ações prioritárias é mudar a visão de proteger o perímetro e focar em conter o ataque. Um ponto importante é identificar que está sendo atacado e isso só é obtido com visibilidade de rede. Também é fundamental pensar no pós ataque e usar essa experiência como forma de prevenção”, ensinou.
O poder da Observabilidade
Uma das palestras que mais atraiu a atenção do público foi a de Damian Mauro, que colocou em debate um tema da moda: Observabilidade. Esse é um tema central para as empresas que buscam navegar com sucesso na complexidade crescente dos ambientes de TI. Esse ponto foi amplamente abordado por Damian Mauro, diretor de engenharia de pré-vendas para a América Latina da NETSCOUT, que destacou a importância da “Observabilidade para AnyOps” no atual cenário de constante transformação digital.
Segundo Mauro, a NETSCOUT se esforça para elevar a visibilidade do sistema a um patamar onde uma única plataforma seja capaz de atender simultaneamente às demandas de NetOps (Operações de Rede), SecOps (Operações de Segurança) e AIOps (Inteligência Artificial para Operações). Essa abordagem visa um princípio fundamental: “investir uma vez e usar três vezes”.
Ao adotar essa estratégia, a NETSCOUT elimina a redundância de ferramentas e, consequentemente, a desconexão de dados que frequentemente assola as equipes de TI.
“Nosso foco é fornecer uma fonte única e confiável de informação”, explica Mauro. Isso não apenas otimiza custos, mas também facilita drasticamente a identificação da causa raiz de problemas, permitindo que as empresas reajam de forma mais rápida e eficiente aos desafios de performance e segurança. Em um mundo digital em constante evolução, a observabilidade abrangente e unificada se torna um diferencial competitivo crucial”, finalizou.
André Pakes centrou sua apresentação em destacar as diferenças entre as tecnologias de cibersergurança EDR (Endpoint Detection and Response), NDR (Network Detection and Response) e XDR (Extended Detection and Response) e a especificidade de cada uma delas, mostrando as diferenças e desmistificando o uso e aquilo que é mito ou verdade de fato em cada uma delas.
“Quando se trata da segurança de ambientes de rede, o importante é detectar o mais rápido possível”, reforçou.
No quadro seguinte, encerrando os eventos da parte da manhã, Alex Marques, da Conversys, falou sobre os dois anos da parceria com a Netscout dentro da empresa e como ela vem crescendo com o tempo.
“A representatividade da Netscout é enorme em nossos negócios e foi uma das parcerias com crescimento mais rápido dentro da Conversys. Hoje, as tecnologias que a Netscout oferece representam 25% do pipeline das nossas vendas, que foram alavancadas de forma substancial com essa parceria”, ressaltou.