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Portarias remotas e a nova cultura de segurança nos condomínios brasileiros

As portarias remotas simbolizam a evolução do mercado condominial para uma cultura de segurança que começa, literalmente, na porta de casa.

A segurança nos condomínios foi abalada por uma quadrilha que invadiu e fez vítimas em mais de oito estados brasileiro foi presa no último mês pela Polícia Civil do Espírito Santo. Os suspeitos de integrar o grupo eram homens e mulheres com idade que varia entre 18 e 41 anos, mas o que assombra era a tática que utilizavam. Esqueça os filmes de grandes assaltos de Hollywood com invasões cinematográficas, a quadrilha utilizava a porta da frente. Bem-vestidos e eloquentes, se passavam por moradores, afinal, quem desconfiaria?

 

Por Selma Migliori

 

Muitas portarias ainda operam a partir da lógica da confiança/desconfiança e não da segurança. O resultado desta escolha pode ser observado em números: apenas em São Paulo, onde a quadrilha também agia, nos primeiros 100 dias de 2022, 11 pessoas foram presas em flagrante e outras 16 de forma preventiva por assaltos e invasões a condomínios, de acordo com dados da Polícia Civil, fora as investidas bem-sucedidas.

Não há antídoto contra a violência, mas definitivamente há melhores remédios, e a tecnologia é exemplo. Quando as empresas de segurança eletrônica especializadas em Portaria Remota afirmam que os condomínios que investem na solução passam a validar mais de 80% de todos os processos de entrada e saída de visitantes, prestadores de serviço e moradores, eletronicamente, é sobre este tipo de vulnerabilidade que está sendo minimizada.

Na prática, as portarias remotas simbolizam a evolução do mercado condominial para uma cultura de segurança que começa, literalmente, na porta de casa.  Quem nunca segurou a porta para um aparente vizinho entrar no condomínio? Este gesto simples e extremamente arriscado não possui mais espaço em um condomínio equipado com reconhecimento facial, dispositivos de acesso ou biometria, se for o caso.

Se por um lado, quadrilhas especializadas utilizam da boa aparência para realizar o crime, por outro, a segurança eletrônica está pronta para responder essa ameaça de maneira inteligente, sem armas e sem riscos.

Ainda cabe colocar que o investimento em Portarias Remotas representa uma economia de até 60% nas contas do condomínio, mas frente à ação de destes criminosos em todo Brasil, o custo-benefício deste tipo de solução é tema para um próximo debate, o que está em jogo aqui é algo muito mais valioso e importante, uma missão que o mercado de segurança eletrônica leva no DNA: cuidar de você e assegurar que todos possam dormir em paz dentro da própria casa.

 

*Selma Migliori é presidente da ABESE – Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança

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Eduardo Boni

Jornalista e Diretor de Conteúdo do Portal Security Business

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