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Setor de segurança eletrônica tem alta demanda de vagas

O setor de segurança tem alga demanda por vagas de trabalho

O mercado de trabalho no setor de segurança eletrônica no Brasil tem apresentado um crescimento significativo nos últimos anos, impulsionado pela demanda crescente por sistemas de segurança mais avançados e integrados. Esse cenário exige uma qualificação profissional específica, com habilidades e certificações adequadas para acompanhar as inovações tecnológicas e garantir a eficácia e a segurança dos sistemas implementados.

 

Por Cláudio Procida*

 

Conforme dados da ABESE o setor de segurança eletrônica é um dos que mais cresce no país, com uma previsão de expansão contínua nos próximos anos, o segmento encerrou 2023 com um faturamento de mais de R$ 12 bilhões a expectativa para 2024 é que cresça 18,5%. Isso reforça a importância de investir na formação e atualização dos profissionais para atender às exigências de um mercado em constante evolução.

Para se preparar para as tendências futuras, as empresas devem adotar uma abordagem proativa em relação à qualificação de seus funcionários, oferecendo treinamento contínuo, inclusive utilizando a Academia ABESE de treinamentos e incentivando a obtenção de certificações relevantes. Além disso, é fundamental investir em tecnologias de ponta e em parcerias estratégicas que permitam a integração de soluções avançadas de segurança. Implementar uma política robusta de cibersegurança também é essencial para proteger tanto os sistemas quanto os dados dos clientes.

 

Qualificação profissional

As habilidades mais demandadas incluem conhecimentos em instalação e manutenção de sistemas de videomonitoramento, alarmes, controle de acesso e integração de sistemas. Certificações como a NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade) e NR-35 (Trabalho em Altura) e cursos oferecidos pela Academia ABESE são altamente valorizadas. Além disso, a especialização em cibersegurança tem se tornado crucial, dado o aumento de ameaças digitais. Profissionais qualificados em análise de risco, monitoramento de rede e resposta a incidentes são particularmente procurados.

 

Disponibilidade de vagas

A oferta de empregos no setor de segurança eletrônica tem seguido uma tendência de crescimento. Composto por mais de 33,5 mil empresas, responsáveis por mais de 1 milhão de empregos diretos e mais de 3 milhões de empregos indiretos, houve um aumento significativo no número de vagas nos últimos três anos. As áreas com maior necessidade de profissionais são aquelas ligadas à instalação e manutenção de sistemas, bem como à análise de cibersegurança. Regiões metropolitanas, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, concentram a maioria das oportunidades, refletindo a maior demanda por soluções de segurança nessas áreas urbanas.

 

Impacto da inovação tecnológica

As inovações tecnológicas têm transformado o setor de segurança eletrônica, criando uma demanda por novas habilidades. A adoção de tecnologias como inteligência artificial, internet das coisas (IoT) e big data exige que os profissionais estejam familiarizados com essas ferramentas e saibam aplicá-las na prática. A cibersegurança, em particular, tornou-se um aspecto crítico, exigindo que os profissionais possuam conhecimentos em proteção de dados, criptografia e segurança de redes para prevenir ataques cibernéticos e garantir a integridade dos sistemas de segurança.

 

Tendências futuras

Para o futuro, as tendências apontam para uma maior integração entre sistemas de segurança eletrônica e tecnologias emergentes, como a Inteligência Artificial e a IoT. Essas tecnologias permitirão um monitoramento mais eficiente e uma resposta mais rápida a incidentes. As empresas devem se preparar para essas mudanças investindo na capacitação contínua de seus profissionais e na atualização constante de seus sistemas.  

 

 Cláudio Procida é coordenador da Academia ABESE

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Eduardo Boni Pontes

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