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Sistema para detecção de fraudes em contas digitais

Jorge Iglesias- CEOTopaz-securitybusiness

A Topaz, empresa do Grupo Stefanini, desenvolveu a solução OFD Onboarding Analyzer para ajudar os correntistas que tiveram contas abertas em seu nome de forma indevida, e os bancos a manterem sua base de correntistas mais segura.

Devido a essa dinâmica criminosa, com fraudes em contas digitais, os bancos enfrentam o desafio de continuar adquirindo clientes pela via digital, sem crescer o número de contas indevidas e/ou suspeitas, voltadas para práticas de fraude. Para ajudar os correntistas que tiveram contas abertas em seu nome de forma indevida, e os bancos a manterem sua base de correntistas mais segura, 

Com a sequência de vazamentos de dados que vem acontecendo, realizar apenas a validação de dados cadastrais e documentais dos consumidores na hora de abrir uma conta digitalmente não é suficiente para garantir a segurança do processo, pois o dado utilizado pode estar vazado na internet.

“Neste cenário de exposição de dados sensíveis, é possível abrir uma conta no nome de um terceiro, o que é uma prática fraudulenta e que pode trazer uma série de problemas, tanto para o portador do documento, quanto para o banco”, explica Flavio Gaspar, head de Produtos da Topaz.

 

Por conta do processo de digitalização, estimulado ainda mais durante a pandemia, a abertura de contas por meio de aplicativos tem se tornado cada vez mais frequente. Os bancos digitais vêm crescendo de forma exponencial, e a previsão, de acordo com o Digital Banking Report 2020, é que, entre 2020 e 2025, o setor cresça a um CAGR (taxa de crescimento anual composta) de 14,6%, alcançando o valor de 12,41 milhões de dólares.

Análise da base de dados previne fraude em contas digitais

Por diversas razões, técnicas e/ou de negócios, muitas vezes não é possível bloquear a abertura de uma conta que pode ser usada para fraudes, por esta razão, a ferramenta criada pela Topaz faz a análise completa da base de dados cadastral de contas do banco, visando realizar o cruzamento de informações dessa base com a de seu ecossistema de prevenção de fraudes.

“A solução utiliza o seu big data, além de fontes de dados externas, em busca de padrões de relacionamento entre o portador do CPF e a instituição em que ele supostamente abriu uma conta. Nesse processo, são analisados milhares de parâmetros e critérios como se o correntista tem o app do banco instalado no celular, se já realizou algum tipo de pesquisa sobre aquela instituição, se já teve o CPF vazado na internet, habitualidade de localidades, padrão de consumo, entre outros”, explica Flávio. 

Por meio dessa varredura na base de dados, a Topaz consegue informar ao banco quando encontra uma conta que parece suspeita, e apontar o percentual de probabilidade daquela conta não ter sido aberta pelo portador do CPF.  

“Além de detectar uma conta que pode ser utilizada para cometer algum tipo de crime, a varredura permite a otimização tecnológica, uma vez que as instituições gastam recursos financeiros para mantê-las abertas, são servidores, conexão com o banco central, produção de relatórios informando o status de cada conta, uma série de pontos regulatórios que envolvem uma conta ativa”, explica Jorge Iglesias, CEO da Topaz. 

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Eduardo Boni

Jornalista e Diretor de Conteúdo do Portal Security Business

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