Com a suspensão da edição física da ISC Brasil, o ISC Digital Experience teve início hoje e movimentou o público através das plataformas digitais. Transmitido pela plataforma Zoom, o evento teve, na parte da manhã, o painel “A visão dos C-Levels sobre as soluções e tecnologias que auxiliam o retorno e recuperação da economia ao novo normal.
Depois, no início da tarde, a direção da Reed Exihibitions reuniu gestores – entre clientes finais e players do mercado de segurança – para mostrar como foi o impacto da pandemia para eles e como foi o processo de adaptação, elaboração de novos formatos de negócios e como foi trabalhado o retorno às atividades.
Participaram do painel comandado por Thiago Pavani, gerente de produto da ISC Brasil, os seguintes executivos: Bruno Rudner, Gestor Corporativo de Segurança na Braskem; Natalia Mendes Silva, Fernando Fainzilber, Cluster Security Manager Brazil da Amazon Web Services; Alessandra Faria, Diretora Regional da Axis Communications para América do Sul e Antonio Neves, Country Security Manager da Heineken Brasil.
Durante o evento, os executivos mostraram como a pandemia agiu para forçar novos comportamentos e promover a tecnologia, fazer com que as empresas/pessoas saíssem do lugar comum e usassem a criatividade como uma forma de sobreviver.
Fernando Fainzilber, da Amazon Web Services, destacou que a medição de temperatura é o novo controle de acesso, o novo normal e as tecnologias têm de se integrar a essa nova realidade.
“O papel do gestor é fomentar o mercado com melhores produtos e servicoes integrados. Para isso, ele tem de conhecer todas as alternativas e trazer para dentro da empresa o que melhor atender a companhia”, afirmou.
Ele lembrou que toda a crise traz uma oportunidade de inovação, basta observar os dois lados da moeda.
“Fizemos adaptações que entraram na rotina e vieram para ficar. Os negócios mais ligados à tecnologia sentiram esse impacto. É um novo mindset que impacta os mercados de segurança e gestão de riscos”.
Concorrentes e ações colaborativas
Em meio à pandemia, cada vez mais ações colaborativas acabaram ganhando destaque no mercado e até mesmo empresas concorrentes acabaram se unindo para pensar soluções e refletir sobre responsabilidade social.
“Estamos muto mais colaborativos do que éramos no passado. Tivemos de nos adaptar a uma série de coisas: novas formas de higiene, protocolos e fórmulas. E no meio disso surgem novos mercados. Quem imaginaria fazer encontros, estudar e se atualizar através de EAD há um ano atrás?”, questionou Antonio Neves, gestor de segurança da Heineken.
Ele falou também sobre o impacto no mercado de eventos com o modelo de limitar o público a 40% da capacidade.
“Basta fazer a conta inversa para perceber que não é uma alternativa viável. Como é possível fazer um evento com 60% de público a menos? E quais os impactos disso?”, reforçou.
Alessandra Faria, da Axis, falou sobre o momento atual da empresa, que hoje está inserida no contexto IoT e tem laços muito fortes com a cibersegurança.
“Geramos dados para os nossos clientes e o grande desafio é ensinar como tratar os dados para fortalecer os negócios dos nossos clientes. Temos mta preocupação em proteger os dados deles”.
A executiva lembrou também como a tecnologia permitiu novas possibilidades comerciais frente à crise.
“Tecnologias, como Deep Learning e Inteligência Artificial que permitem ações de medição de temperatura, detecção de máscaras e contagem de pessoas, já estavam sendo testadas e a pandemia serviu para antecipar o seu uso prático”.
O evento virtual virtual continua amanhã, quando a ISC Digital Experience vai debater temas temas ligados à Cibersegurança e Segurança da Informação