A TD Synnex destacou suas estratégias para o ano de 2023 e a forma como vai se relacionar com os canais neste ano. Ficou claro que a companhia vai continuar apostando na força dos parceiros comerciais e no “Tecnologia como Serviço” como uma forma de trabalho que vem dando certo.
Otavio Lazarini Barbosa, vice-presidente sênior para a América Latina falou sobre as realizações da companhia no país e falou sobre as estratégias de negócios para 2023.
“Nossa meta principal é nos tornarmos uma plataforma de orquestração de soluções para os clientes. Para isso, temos trabalhado para fortalecer segmentos como nuvem híbrida, infraestrutura de forma hiperescalável e Segurança Cibernética”, afirmou o executivo.
De acordo com o executivo, a companhia vai privilegiar o crescimento reforçando o seu portfólio de soluções também dos clientes e fabricantes, além de adotar o Technology As a Service (TaaS) como modelo de receita recorrente.
Technology As a Service e aposta nos clientes para mudanças positivas
As mudanças que apontam para o uso do Technology As a Service (TaaS) têm como base a pesquisa realizada pela empresa, no qual ficou claro que a Transformação Digital foi um fator decisivo para o planejamento de 2023.
Segundo a pesquisa, 78% dos parceiros vão priorizar investimentos em tecnologia, certificação, gestão e aquisição de talentos nos próximos 24 meses.
Além disso, Barbosa destacou que as estratégias do grupo vão em linha com a política dos parceiros em aumentar as ofertas de soluções de tecnologia e investimentos no mix de negócios, com novo direcionamento focado na venda de serviços gerenciados, profissionais e baseados em consumo nos próximos 36 meses
“Atingir esses objetivos passa, necessariamente pela questão do aprendizado. Por isso, a Synnex vai continuar trabalhando e fortalecendo a área de treinamento focado em ensinar cada vez mais o mercado”, afirmou.
De acordo com o executivo, os perfis e necessidades dos clientes brasileiros e de outros países da América Latina são parecidos, mas há dois pontos que diferenciam o Brasil das outras nações latino-americanas, como o faturamento direto ao usuário final com comissionamento para o canal.
“O Brasil tem características muito particulares que não existem em nenhum outro lugar. Talvez pela complexidade nos impostos, faturamento, cobrança e outros fatores, o canal brasileiro muitas vezes prefere que o distribuidor faça que envolve o financeiro e ele envia uma nota fiscal de serviços para o distribuidor para receber a sua parte”, explica Barbosa.
Sobre cibersegurança, o executivo destacou que a grande quantidade de fabricantes gera problemas de gerenciamento por falta de conexão ente as soluções. Segundo ele, o que pode ser um problema acaba se tornando uma oportunidade para as grandes empresas do segmento.
“Grandes empresas desse segmento têm investido para tornar o seu produto o mais abrangente possível. Dessa forma, um projeto de cibersegurança poderá ser realizado envolvendo menos fabricantes e facilitando o gerenciamento”.